Arthur
One Thousand Club
Os três Solares caminham resolutos em direção àcasa indicada em todas as suas mensagens. Assistidos pelos Tigres que fizeram o reconhecimento de área, eles chegam àcasa ligeiramente adiantados. Na frente da porta que dá de frente àVia Tulman está um outro homem armado com uma espada embainhada. É quase meio-dia. Até onde olhos mortais enxergam, Shakti não está com vocês.
Tentando a maçaneta, vocês descobrem que a porta frontal se abre facilmente. Além dela, há um hall de entrada. Nele, há duas portas, nas paredes àsua frente e àdireita. A da frente está aberta, a da direita não. À sua esquerda, há uma escadaria que sobe, levando ao piso superior, provavelmente. Além da porta àsua frente, vocês vêem uma figura humana. A sala onde essa pessoa está, como vocês descobrem ao entrarem nela, tem cerca de 6mX4m, sendo bastante confortável. Ela não tem mobÃÂlia nenhuma, exceto por uma mesa de madeira posta, com pratos, talheres, copos de cristal e duas bandejas centrais com cinco assentos. Nas duas laterais da mesa, há duas cadeiras simples. Na ponta, há uma poltrona coberta com veludo vermelho sujo. Um humano está sentado nela.
"Sentem-se, por favor", diz o Emissário de Nexus.
Mesmo aqueles entre vocês que estão pela primeira vez na Jóia do Leste, a cidade de Nexus, sabem que é aquele homem ou mulher, considerado a criatura com mais poder polÃÂtico e econômico na Criação desde o desaparecimento da Imperatriz. Robes prateados leves e macios cobrem seu corpo. Cabelo longo e completamente branco cai em seus ombros. Ele carrega um longo cajado de madeira. E, sobre toda a face, há uma máscara de prata sem feições e com lentes que escondem os olhos.
"Por favor, fiquem àvontade para se servir", diz o homem (ou seria mulher? Sua voz é perfeitamente andrógena), abrindo as bandejas, uma com carne que parece ser de porco e a outra com queijos e embutidos. "Há vinho, também, trazido do Sul. Foi engarrafado em 759."
Uma vez que vocês estejam sentados ou tenham se acomodado, o Emissário toma um tom mais sério. Sua voz parece preencher a sala. Sua presença é incrivelmente poderosa para um humano com menos de 1,70m de altura. Ele/ela se levanta delicadamente e segue em seu discurso: "Nós terÃÂamos uma terceira convidada, mas talvez ela não queira aparecer por aqui. Bem, isso é escolha dela. Bem, senhores, eu peço desculpas por interromper seus dias ao trazê-los aqui. Fá-los-ei saber de já que nós não estamos sob comando oficial do Conselho, e que os senhores todos são livres para deixar esta sala quando quiserem. Dito isso, prossigo para meu próximo ponto: porque os chamei aqui."
"Gostaria de me apresentar. Eu sou o Emissário.", disse a figura por trás da máscara, fazendo uma breve reverência. "Senhores Nyx, Protus e Havelid, os senhores compartilham uma singular caracterÃÂstica. Cada um dos senhores recebeu um dos trezentos estilhaços de poder da divindade celestial conhecida como Sol Invictus na noite de ontem. Isso é - como os senhores devem intuir - não só singular, mas único, de fato. Não há registros na história documentada àqual eu tenho acesso de quatro exaltações (e digo quatro porque houve uma outra) ocorrendo em um intervalo de menos de seis horas na mesma cidade. Eu não ousarei atribuir tal impossÃÂvel conhecidência ao Destino, mas devo admitir que, intrigado como estou, fico muito feliz com o evento."
"E, daqui para frente, e isso sim é reforçado pelo Conselho, deixo claro que o que for dito não deve sair desta sala. A situação que exige sigilo é a de nossa amada cidade. Nexus está morrendo. Como os senhores certamente sabem, recorrentes ataques de almas permanecidas - ou fantasmas, como os chamam nossos ilustres cidadãos - têm enfraquecido nosso povo e causado pânico na população. Eu temo, porém, que o povo de Nexus não saiba a verdade. Se eles soubessem, já teriam deixado este lugar."
"Os ataques dos fantasmas não são aleatórios. Eles são controlados por uma entidade pouquÃÂssimo conhecida, mesmo entre seus irmãos, os Senhores da Morte, chamada de Tempestade das Pétalas Negras. É natural que vocês não tenham ouvido seu nome. Diferentemente de seu companheiro que domina Thorns, Máscara dos Invernos, Tempestade nunca se fez pública nem mesmo no Submundo, quanto menos no mundo dos vivos. Seus ataques também não são sem motivo. O que a Senhora da Morte deseja (e tem tido sucesso em) fazer é enfraquecer a estrutura geomântica de nossa cidade. Seu plano é transformar Nexus em uma enorme Shadowland, como aconteceu com tantas outras cidades no úlimo século."
"Tempestade sabe demais, porém. Ele sabe que Nexus é bem protegida. Eu me garanti pessoalmente que ela seria incapaz de entrar em pessoa na cidade, e tenho tropas mercenárias suficientes para conter forças militares poderosas. Se isso não bastasse, eu informei algumas figuras de poder de Lookshy da situação, e tive a garantia de que, caso um ataque do Submundo fosse lançado sobre nós, eles nos protegeriam. Existe um problema, porém: nosso inimigo tem um plano alternativo. Ela sabe da existência de um demônio mais antigo que os deuses que os fantasmas conhecem como Cócytus, o Rio de Sangue. Se Tempestade tiver sucesso em trazer essa criatura àCriação, Nexus estará, sem sombra de dúvidas, condenada. Nem mesmo minhas habilidades que, com o perdão do que poderá soar como alguma forma de arrogância, são bastante extensas, poderiam impedir as forças do Submundo de entrar na cidade. Existe apenas uma forma que eu conheça de impedir a invocação de acontecer: e é por isso, amigos, que eu peço... não, que eu suplico, em nome do povo de Nexus, pela sua ajuda."
"Existe um poderoso artefato da Primeira Era chamado de Omnium que tem como única função estabilizar a realidade e endurecer a camada que existe entre os planos. Se eu tivesse controle desse artefato, certamente teria como impedir que Cócitus passasse das fronteiras da cidade. O problema é que, como vocês podem imaginar, ele é difÃÂcil de se obter. Omnium foi construÃÂdo na cidade da Primeira Era chamada Denandsor, A Cidade das Maravilhas. Denandsor foi um dos três centros de estudo oculto da Primeira Era. Durante as invasões dos Fair Folk, porém, na tentativa de conter os exércitos do caos que avançavam sobre a cidade, o regente, um Draconiano de aspecto Terra, ativou um artefato Solar cujas habilidades ele não conhecia. O plano funcionou mal, e toda a cidade sofreu. Desde então, uma maldição impede todos os seres sentientes de entrarem na cidade. Todos, isto é, com a excessão dos Solares. E é aàque os senhores entram. Eu preciso que vocês vão até Denandsor e recuperem o artefato."
"Minha súplica foi lançada, senhores. Os senhores irão ajudar nossa cidade?"
Tentando a maçaneta, vocês descobrem que a porta frontal se abre facilmente. Além dela, há um hall de entrada. Nele, há duas portas, nas paredes àsua frente e àdireita. A da frente está aberta, a da direita não. À sua esquerda, há uma escadaria que sobe, levando ao piso superior, provavelmente. Além da porta àsua frente, vocês vêem uma figura humana. A sala onde essa pessoa está, como vocês descobrem ao entrarem nela, tem cerca de 6mX4m, sendo bastante confortável. Ela não tem mobÃÂlia nenhuma, exceto por uma mesa de madeira posta, com pratos, talheres, copos de cristal e duas bandejas centrais com cinco assentos. Nas duas laterais da mesa, há duas cadeiras simples. Na ponta, há uma poltrona coberta com veludo vermelho sujo. Um humano está sentado nela.
"Sentem-se, por favor", diz o Emissário de Nexus.
Mesmo aqueles entre vocês que estão pela primeira vez na Jóia do Leste, a cidade de Nexus, sabem que é aquele homem ou mulher, considerado a criatura com mais poder polÃÂtico e econômico na Criação desde o desaparecimento da Imperatriz. Robes prateados leves e macios cobrem seu corpo. Cabelo longo e completamente branco cai em seus ombros. Ele carrega um longo cajado de madeira. E, sobre toda a face, há uma máscara de prata sem feições e com lentes que escondem os olhos.
"Por favor, fiquem àvontade para se servir", diz o homem (ou seria mulher? Sua voz é perfeitamente andrógena), abrindo as bandejas, uma com carne que parece ser de porco e a outra com queijos e embutidos. "Há vinho, também, trazido do Sul. Foi engarrafado em 759."
Uma vez que vocês estejam sentados ou tenham se acomodado, o Emissário toma um tom mais sério. Sua voz parece preencher a sala. Sua presença é incrivelmente poderosa para um humano com menos de 1,70m de altura. Ele/ela se levanta delicadamente e segue em seu discurso: "Nós terÃÂamos uma terceira convidada, mas talvez ela não queira aparecer por aqui. Bem, isso é escolha dela. Bem, senhores, eu peço desculpas por interromper seus dias ao trazê-los aqui. Fá-los-ei saber de já que nós não estamos sob comando oficial do Conselho, e que os senhores todos são livres para deixar esta sala quando quiserem. Dito isso, prossigo para meu próximo ponto: porque os chamei aqui."
"Gostaria de me apresentar. Eu sou o Emissário.", disse a figura por trás da máscara, fazendo uma breve reverência. "Senhores Nyx, Protus e Havelid, os senhores compartilham uma singular caracterÃÂstica. Cada um dos senhores recebeu um dos trezentos estilhaços de poder da divindade celestial conhecida como Sol Invictus na noite de ontem. Isso é - como os senhores devem intuir - não só singular, mas único, de fato. Não há registros na história documentada àqual eu tenho acesso de quatro exaltações (e digo quatro porque houve uma outra) ocorrendo em um intervalo de menos de seis horas na mesma cidade. Eu não ousarei atribuir tal impossÃÂvel conhecidência ao Destino, mas devo admitir que, intrigado como estou, fico muito feliz com o evento."
"E, daqui para frente, e isso sim é reforçado pelo Conselho, deixo claro que o que for dito não deve sair desta sala. A situação que exige sigilo é a de nossa amada cidade. Nexus está morrendo. Como os senhores certamente sabem, recorrentes ataques de almas permanecidas - ou fantasmas, como os chamam nossos ilustres cidadãos - têm enfraquecido nosso povo e causado pânico na população. Eu temo, porém, que o povo de Nexus não saiba a verdade. Se eles soubessem, já teriam deixado este lugar."
"Os ataques dos fantasmas não são aleatórios. Eles são controlados por uma entidade pouquÃÂssimo conhecida, mesmo entre seus irmãos, os Senhores da Morte, chamada de Tempestade das Pétalas Negras. É natural que vocês não tenham ouvido seu nome. Diferentemente de seu companheiro que domina Thorns, Máscara dos Invernos, Tempestade nunca se fez pública nem mesmo no Submundo, quanto menos no mundo dos vivos. Seus ataques também não são sem motivo. O que a Senhora da Morte deseja (e tem tido sucesso em) fazer é enfraquecer a estrutura geomântica de nossa cidade. Seu plano é transformar Nexus em uma enorme Shadowland, como aconteceu com tantas outras cidades no úlimo século."
"Tempestade sabe demais, porém. Ele sabe que Nexus é bem protegida. Eu me garanti pessoalmente que ela seria incapaz de entrar em pessoa na cidade, e tenho tropas mercenárias suficientes para conter forças militares poderosas. Se isso não bastasse, eu informei algumas figuras de poder de Lookshy da situação, e tive a garantia de que, caso um ataque do Submundo fosse lançado sobre nós, eles nos protegeriam. Existe um problema, porém: nosso inimigo tem um plano alternativo. Ela sabe da existência de um demônio mais antigo que os deuses que os fantasmas conhecem como Cócytus, o Rio de Sangue. Se Tempestade tiver sucesso em trazer essa criatura àCriação, Nexus estará, sem sombra de dúvidas, condenada. Nem mesmo minhas habilidades que, com o perdão do que poderá soar como alguma forma de arrogância, são bastante extensas, poderiam impedir as forças do Submundo de entrar na cidade. Existe apenas uma forma que eu conheça de impedir a invocação de acontecer: e é por isso, amigos, que eu peço... não, que eu suplico, em nome do povo de Nexus, pela sua ajuda."
"Existe um poderoso artefato da Primeira Era chamado de Omnium que tem como única função estabilizar a realidade e endurecer a camada que existe entre os planos. Se eu tivesse controle desse artefato, certamente teria como impedir que Cócitus passasse das fronteiras da cidade. O problema é que, como vocês podem imaginar, ele é difÃÂcil de se obter. Omnium foi construÃÂdo na cidade da Primeira Era chamada Denandsor, A Cidade das Maravilhas. Denandsor foi um dos três centros de estudo oculto da Primeira Era. Durante as invasões dos Fair Folk, porém, na tentativa de conter os exércitos do caos que avançavam sobre a cidade, o regente, um Draconiano de aspecto Terra, ativou um artefato Solar cujas habilidades ele não conhecia. O plano funcionou mal, e toda a cidade sofreu. Desde então, uma maldição impede todos os seres sentientes de entrarem na cidade. Todos, isto é, com a excessão dos Solares. E é aàque os senhores entram. Eu preciso que vocês vão até Denandsor e recuperem o artefato."
"Minha súplica foi lançada, senhores. Os senhores irão ajudar nossa cidade?"