[ON] Pt. 1, Ato 2: A Cidade Vazia [Contos da ProvÃncia dos Rios ]

Após uma breve analise e algumas recordações da infância, Phineas diz para seus amigos.


- Essas lanças não são da primeira era. Elas foram fabricadas durante o Shogunato por quem não tinha acesso aos conhecimentos e técnicas da primeira era, por isso possuem imperfeições.


- Existem três diferentes tipos de lança, sendo que estas aqui são da versão mais simples, feitas para o uso de mortais.


- Talvez, elas possam ser úteis para seu grupo, Nyx. Mas você terá que encontrar um meio de recarregá-las com essência.
 
Talvez isso possa ser deixado para depois. Agora precisamos continuar em frente. Ainda pressinto um perigo milenar nesse local, e confesso que me sinto vigiado. Vamos prosseguir e ver o que descobrimos mais pra dentro.


(considerem que protus vai carregando os espólios)
 
-Muito bem nyx ... nos encontramos na catedral então! tentarei verificar algo sobre a criatura ...


(Uso easily overlooked presence method, e sigo as instruções do Nyx, de onde estaria o ser mencionado!)
 
Todos


Conforme vocês avançam pela cidade, o que vocês supeitavam vai ficando evidente: Denandsor é perfeita. Dos pontos de vista geomântico e arquitetônico, não existe lugar na Criação que seja melhor. Mesmo sem se concentrarem, vocês podem sentir a Essência fluindo e passando por vocês, acareciando suas almas em ondas e ventos. Os prédios parecem ser uma coisa só. Eles se integram e se complementam, todos seguindo um mesmo padrão harmônico e, ao mesmo tempo, tendo características únicas. A maior parte da cidade é branca. As formas das estruturas das fachadas são únicas para vocês, e seguem padrões que variam entre arredondados e geométricos.


Shakti


Você segue pela rua principal da cidade, passando de esconderijo a esconderijo. Sua Essência forma uma proteção invisível à sua volta, dificultando tentativas de percebê-la. Pela rua principal, de quando em quando, você vê vestígios do grande desastre que destruiu o povo da cidade. Pedaços de autômatos quebrados e esqueletos com marcas de mortes violentas, frequentemente suicídios, estão jogados pela maravilhosa rua. Algumas portas de casas estão abertas. Depois de andar quase 5Km, você chega em um ponto em que a estrada principal se abre para uma gigantesca praça e você vê, no centro, o lendário Manse. A torre da biblioteca se ergue impossivelmente alta. As paredes da forma pentagonal do Manse são brancas, e, inacreditavelmente, de Jade do elemento Terra. Existe uma grande porta, fechada, na parede que você vê de onde você chega. Há, aqui também, marcas de combate e esqueletos, embora poucos e raros. Muitos dos esqueletos ainda segunram lâminas cravadas em seus ossos: as pessoas se suicidaram. Na frente da porta, você vê aquilo que é muito provavelmente o que Nyx reconheceu como um foco de Essência. O chão à volta dele ondula e se distorce. Ele não mostra sinais de tê-la percebido:


guardian.jpg



Outros


Vocês seguem caminhando pelas ruas. O caminho é rápido, e o destino é desconhecido. Depois de 20 minutos, vocês ainda não chegaram.
 
Nyx, Protus, Phineas


Depois de caminhar por um tempo pela cidade, passando por corpos como os vistos por Shakti, vocês chegam no lugar indicado no mapa. O templo é muito menos impressionante que vocês imaginavam. Ele consiste em um edifício sem paredes sustentado por vários pilares maciços. Ele é todo feito de pedra branca, talvez alguma variedade de mármore, mede cerca de 20mx15m e tem 6m de altura. Em uma extremidade, há um altar branco coberto com tapeçaria vermelha, e há bancos que consistem de elevações arredondadas de mármore que surgem do chão.


---------


Nada a dizer sobre a Shakti, mas lembrando que ela já pode agir.
 
Nyx, que havia guardado sua windblade para que pudesse acompanhar seus novos amigos, caminha solenemente até o altar da catedral. Abaixando a cabeça, concentra-se para permear de essência suas palavras e faz uma sincera oração à Jerfar.


"Jerfar, deus guardião de Denandsor, ofereço-te minhas preces, ciente de que há muito não oram por ti. Somos escolhidos do Sol Invicto, e viemos em busca de um item que poderá salvar as vidas de muitos. Peço que nos oriente e guie em sua cidade, e faremos o nosso melhor para encerrar a maldição que mantém Denandsor vazia, para que a cidade recupere seu esplendor. Abra para nós as portas de seu Sanctum, e poderemos nos conhecer e conversar."
 
A prece ecoa pelo salão vazio. Se Jerfar ouviu, porém, ele não respondeu. Não há qualquer manifestação ou resposta à sua reza.


----------


Rezar em Exalted é um negócio complicado. A dificuldade básica é 7. Eu abaixei para 6 por vocês estarem em um lugar sagrado ao deus.


31/07/2008 03:27:00 - Nyx


Dados Rolados: 1


Número Alvo: 7


Número de Sucessos: 1


Ação: Dado de stunt


31/07/2008 03:26:27 - Nyx


Dados Rolados: 5


Número Alvo: 7


Número de Sucessos: 4


Ação: Prece (Carisma + Performance)
 
Nyx olha para seus companheiros, aparentemente atônitos com a beleza da Catedral, com a perfeição da cidade.


"Senhores, lembrem-se que temos apenas uma semana para resolver nossos assuntos aqui. O objetivo, no momento, é contactar Jerfar. Procurarei por algo que possa ser a entrada de seu Sanctum, mas precisaremos da ajuda de Calliope, e preciso de jóias para sacrificar em minha oração a ela. Enquanto eu procuro o Sanctum, espalhem-se pelas redondezas, revistem corpos e casas em busca de jóias."


Nyx percorre a Catedral, atento a símbolos arcanos e padrões arquitetônicos específicos, procurando por lugares espitirualmente apropriados para a entrada do Sanctum de Jerfar.
 
Após alguns instantes de vislumbrando a beleza da catedral, Phineas pensa sobre a tentativa solitária e infrutífera de Nyx e sugere:


- Senhores, por que não oramos todos juntos? Podemos dar as mãos fazendo um triangulo alinhado com o altar de forma que possamos canalizar melhor a nossa energia.


- O que vocês acham? Acho que poderíamos tentar mais uma vez.
 
Nyx concorda com a sugestão de Phineas, e renova sua prece, agora acompanhado de seus amigos.


O padrão que formam segue harmoniosamente a estrutura do local, e as palavras proferidas em uníssono ressoam, preenchendo todo o espaço da Catedral.
 
Vocês três se juntam em torno do altar, murmurando suas preces para o deus da cidade. Passam-se dez segundos, vinte... E algo acontece no chão ao seu lado. O mármore se eleva em um ponto e se molda para formar uma estatueta humanóide com membros muito finos medindo apenas 30cm de altura. A criatura então se destaca do chão e começa a falar. A voz que sai dela não é humana. As palavras se estruturam como assovios e ruídos metálicos que, quando unidos, formam coisas que lembram sílabas, o que torna as palavras relativamente difíceis de entender. A estatueta diz o seguinte:


"Vocês me chamaram, suplicantes. Qual é seu objetivo em perturbar minha vigília?"


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Dificuldade básica 7, -1 por vocês estarem em um lugar sagrado, -1 por estarem em três. Por incrível que pareça, vocês conseguiram.


Ah, e o Protus está prestes a virar um NPC. Cadê o Júlio?!


04/08/2008 10:14:50 - Protus, Nyx, Phineas


Dados Rolados: 1


Número Alvo: 7


Número de Sucessos: 0


Ação: Stunt


04/08/2008 10:14:27 - Protus, Nyx, Phineas


Dados Rolados: 5


Número Alvo: 7


Número de Sucessos: 5


Ação: Rezar para Jerfar
 
Shakti olha atenta para a criatura ... o que poderia ela ser ?? Talvez o centro dessa incrível cidade ... Analisa todos os detalhes da mesma, para que possa detalhar sua visão perfeitamente ao encontrar de volta Nyx ...


Por algum tempo, continuará seguindo seu alvo, de forma furtiva, estudará-a de forma minuciosa ... Prestará total atenção em todas as ações do ser ... Quando possuir informações que considera suficientes, há de retornar para a presença de seus companheiros ...
 
" Olá, Jerfar. É uma agradável surpresa saber que está vivo, são, e que não abandonou Denandsor. Outros deuses menos escrupulosos, ou com menos confiança no potencial de seu domínio designado, já teriam abandonado esta cidade. Fico feliz que tenha permanecido. Apenas por isso, já inicio nosso diálogo com renovados respeito e admiração."


Nyx ajoelha-se, não por reverência, mas para melhor poder dialogar com a pequena estatueta que representa o deus da Cidade Vazia. Os círculos concêntricos em sua fronte emanam uma suave luminosidade, enquanto essência é canalizada por seu ser, tornando mais claras e grandiosas as palavras que profere a seguir.


"Sou Nyx, dos Sóis Coroados. Estes que estão comigo são também escolhidos do Sol Invicto. Pode ser que reconheça a essência de meu amigo Phineas, pois ela um dia pertenceu àquele conhecido como Arconte Rubro."


Nyx faz uma breve pausa, para avaliar a reação de Jerfar à reencarnação daquele que governou Denandsor em seus dias de maior greandeza.


"Viemos em paz, e como possíveis aliados. Não temos intenção de dilapidar ou prejudicar Denandsor. Por circunstâncias diversas, nos foi dada a oportunidade de permanecer nesta magnífica cidade por uma semana, em busca de um artefato que pode salvar as vidas de muitos. Buscamos, entretanto, utilizar este pouco tempo que temos para acabar com a maldição que permeia a cidade, possibilitando que ela retorne ao brilho que um dia possuiu. Para tal fim, a sabedoria de alguém que conhece detalhadamente as nuances de Denandsor seria muito valiosa, e acredito que o fim da maldição não esteja contrário a seus interesses pessoais. Foi esta a razão de termos perturbado sua vigília"


"Se esta manifestação de sua presença o torna vulnerável à maldição, podemos conversar em seu Sanctum, ou em algum outro lugar livre deste inconveniente. O que nos diz, deus de Denandsor?"


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Sim, sim.


Primeira Excelência em Presença: 5 pontos gastos. Gostaria de uma primeira impressão muito boa e duradoura.


Como em quase todas as circunstâncias em que Nyx está dialogando, a persuasão utiliza mais seus gestos, postura e tons de voz do que manipulação ou astúcia.
 
Grupo no templo


A estátua parece demorar um pouco para entender o que você diz, como se ela estivesse processando frase por frase. Depois de alguns segundos, a mesma voz inumana esboça uma resposta.


"Sua admiração é apreciada, mortal. Minha permanência aqui foi custosa. O tempo não passa nem um pouco mais rápido para mim do que para sua espécie. Foram centenas de anos de solidão. E você não pode imaginar a sensação de ver seu domínio morrer. É come se---"


A estatueta pára subitamente e olha para sua marca de casta.


"O que é isso em sua testa, mortal?! Como você ousa usar as marcas dos reis-deuses que--"


Ele pára de novo, e a face vazia da pequena criatura quase demonstra incredulidade.


"Você diz que esse que está ao seu lado carrega a Essência do Arconte Rubro? Você diz que os filhos do sol caminham novamente pelo mundo, que os Draconianos não mais governam a Criação? Saiba, humano, se você estiver dizendo mentiras, mesmo em meu estado eu poderia arrancas suas vísceras de sua barriga como se estivesse removendo ervas-daninhas do solo..."


A pequena cabeça branca da criatura pende um pouco para frente, como se ele estivesse pensando por um momento.


"Bem, eu darei a vocês uma chance. Afinal, vocês me lembraram do inegavelmente único suave odor que a Ambrosia faz quando se materializa. Suas preces foram sentidas. Entrem, mortais, e não temam."


A pequena estátua se desfaz e volta ao chão. Antes que ela se desfaça completamente, a superfície de pedra que cobre o altar se abre como se fosse um alçapão que não estava lá antes. Além dele, há uma enorme escadaria de pedra branca.


Shakti


O autômato continua na frente da entrada, completamente imóvel. As ondulações que ele cria no chão também são completamente regulares, e não parecem mudar com o tempo. É como se ele estivesse guardando a entrada. Você reúne informações visuais suficientes para conseguir descrevê-lo com enorme precisão caso encontre a necessidade de fazê-lo.


------


Se alguém quiser não entrar pela passagem, por favor poste até amanhã.


05/08/2008 10:40:30 - Shakti


Dados Rolados: 9


Número Alvo: 7


Número de Sucessos: 4


Ação: Notar detalhes da criatura


05/08/2008 10:16:19 - Nyx


Dados Rolados: 2


Número Alvo: 7


Número de Sucessos: 1


Ação: Stunt


05/08/2008 10:16:11 - Nyx


Dados Rolados: 15


Número Alvo: 7


Número de Sucessos: 5


Ação: Boa impressão em Jerfar
 
Nyx afasta-se, e Protus toma a frente para descender as majestosas escadarias que levam ao Sanctum de Jerfar.


Deixa também que Phineas vá em sua frente, e espera que sua pregressa encarnação como Arconte Rubro de algum modo os ajude na interação com o deus da cidade.


Ao iniciar sua descida, Nyx olha para as ruas de Denandsor, mas o último integrante de seu círculo de solares ainda não retornou. Pena, gostaria que Shakti fizesse parte do que estava prestes a ocorrer.


Agora atento às nuances do acesso ao Sanctum de Jerfar, e procurando através destas vislumbrar aspectos de sua personalidade, continua a descida, pensando em como melhor explicar ao deus os eventos e atual situação da Criação.
 
Phineas segue logo em seguida de Protus, tentando imaginar como sua vida passada agiria em uma situação parecida. Também está um pouco deslumbrado com tudo ao seu redor, pois é como se estivesse vivendo um sonho.
 
Grupo do Templo


A escadaria mergulha na escuridão. Não há paredes ou corrimãos. Além dos limites dos degraus, só se pode enxergar alguns distantes pontos de luz pálida além de vários metros de treva. Assim que o último de vocês passa para dentro do lugar, o alçapão que estava aberto sobre o altar fecha com um estrondo, deixando-os apenas com luz suficiente para ver onde vocês estão pisando. Vocês descem por vários metros, respirando o ar seco e empoeirado, carregado de um cheiro artificial que lembra borracha queimada. Antes do final da escada, vocês já conseguem ver uma área um pouco - mas não muito - mais iluminada abaixo. O chão também é mármore nessa área, e a luz vem de globos brancos pendurados em pilares finos que se unem para formar colunas grossas que se erguem até além da visão.


Há duas fileiras de colunas separadas por 10m entre si, de tal forma que elas demarquem uma espécie de caminho. Ao longe, vocês ouvem os solenes assovios de um órgão que produz música elegíaca. Caminhando quase que intuitivamente pela passarela demarcada pelas colunas, depois de algo próximo a 200m, vocês chegam à origem do som do órgão. No centro da passarela, há um palanque elevado, com um imenso órgão de tubos negros. Em um banco na frente dele, senta um homem de capa preta e cabelos longos castanhos. Ele está de costas para vocês, tocando o instrumento. Sem parar de tocar, com a mesma voz que tinha vindo da estatueta branca, ele os dá as boas-vindas. As palavras dele de alguma forma se sobrepõe ao som do órgão.


"Bem-vindos ao meu Sanctum, humanos. Ele tem sido minha única distração nesses anos. Espero que vocês o achem confortável."


Subitamente, o som cessa. Jerfar se vira para vocês, permitindo ser visto de frente. Ele usa roupas que provavelmente eram usadas por pessoas de status na Primeira Era. Sua pele é muito branca e seu rosto é jovem. Seus olhos - e não só o íris, mas toda a superfície de seus globos oculares - são de um azul ligeiramente claro, o que, acidentalmente, dá um ar um pouco inumano a ele.


"Vejo que há um Falcão de Mercúrio entre vocês. Pactos antigos me obrigam a oferecer minha casa caso vocês desejem um refúgio aqui. Eu também poderia produzir vinho e comida, caso vocês desejassem."


Apesar da voz e dos olhos que causam algo entre admiração e repulsão, em todos os outros sentidos, Jerfar se comporta como um nobre diplomata ou outra figura pública. Ele parece cordial e prestativo, mas sem perder a compostura. Um ar de superioridade que, se viesse de um humano e não de um deus, poderia parecer arrogância, também o cerca.


"Agora, vocês clamam que entre vocês está o Arconte Rubro. Com ele também, eu tenho pactos que transcendem a morte. Humano, você tem como provar o que o Eclipse disse? Você é realmente o Arconte? E não é só isso que eu quero saber. Como vocês chegaram aqui? Criaturas sentientes não ficam em Denandsor por tempo suficiente para me contatar desde que a maldição começou. Qual é seu negócio em Denandsor? Por que vocês estão armados? Vieram finalmente encerrar minha existência? Seria um favor..."


Jerfar analisa visualmente cada um de seus artefatos, perdendo um bom tempo com Nerona, enquanto fala.
 
Phineas se concentra para analisar os seus conhecimentos sobre Jerfar, ele busca saber se Jerfar é capaz de ler mentes e assim evitar uma possível pergunta sobre essa habilidade que possa gerar um mal estar com o deus.
 
Você se lembra muito pouco sobre Jerfar, e é provável que o Arconte nunca tenha sabido muito dele. Ele desempenhava papeis simples na vida da cidade, e não tinha participação política. Você não se lembra (e provavelmente nunca soube) se ele lê mentes.


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06/08/2008 16:24:39 - Phineas


Dados Rolados: 2


Número Alvo: 7


Número de Sucessos: 1


Ação: Lembrar detalhes sobre Jerfar
 
Jerfar, se procuras alguem para acabar com sua existencia..


(respiração tranquila, pausa dramatica)


não encontrara entre nós alguem que deseje isso.


Viemos para uma missão e pedimos sua permissão para completa-la, pois essa missão nos trouxe a Denandsor


Acredito que Nyx podera explicar melhor sobre ela, e assim voce podera tomar o partido que sua consciencia permitir.


dito isso Protus se afasta, dando passagem a outro membro de seu grupo. Enquanto se afasta, mantem os olhos em Jerfar, mas faz uma mesura indicando respeito.
 
Mesmo após não conseguir lembrar muito sobre Jerfar, Phineas continua confiante, pois tem apenas que provar uma afirmação que é verdadeira. Com uma expressão de confiança em seu olhar, Phineas se dirige a Jerfar em um tom respeitoso, porém virme.


- Jerfar, eu sou o filho do Sol Invicto que herdou a essência de Arconte Rubro. Gostaria de exibir a natureza do meu anima para que você possa observar a semelhança entre ela e a do Arconte Rubro.


Então Phineas se concentra e uma aura dourada surge em sua volta e sobre sua cabeça surge seu anima, começando pela imagem de uma bigorna, seguida pela imagem de um martelo, que começa a martelar a bigorna e com o passar dos instantes o ritmo das marteladas acelera e ambas as ferramentas tornam-se incandescentes. E após um grande brilho que ofusca a todos o anima desaparece.


- Não só eu, mas todos que estamos aqui em sua presença, exaltamos há poucos dias. Nossas intenções são as melhores possíveis, eu sonho em poder ajudar Denandsor a voltar ser o que era e espero poder contar com sua ajuda para isso.


Após uma breve pausa e um leve suspiro igual a de uma criança contando seu grande sonho para o pai, Phineas continua a falar.


- Possuo poucas lembranças de minha vida passada até o momento, mas estou disposto a compartilhar-las com você, deus de Denandsor, e assim provar minha origem.
 
Agora que segura de saber suficente, Shakti saí da presença da criatura, e retorna para tentar encontrar o grupo ... Voltará ao ponto em que se separaram, e de lá traçará o suposto caminho deles, de acordo com o que havia sido de certa forma planejado, e de acordo com resquícios da presença deles nos locais ...


=]
 
Muito bem, Jerfar. Sei que tem muitas perguntas, e tentarei esclarecê-las antes de fazer minhas próprias indagações. Vamos começar com os acontecimentos na Criação.


Pelas palavras dos guardiões do portão por onde entramos, e por suas perguntas, imagino que conheça a história da Criação até a invasão dos fair folk, após a usurpação e o grande contágio. Se isto não for verdade, por favor, corrija-me.


Durante a invasão dos Fair Folk, quando as esperanças de vitória contra essas criaturas eram muito pequenas, uma draconiana conseguiu adentrar o Manse Imperial, e controlar a Espada da Criação. Após a vitória contra as criaturas do Caos, ela se tornou a Imperatriz Escarlate, e governou a Criação até há poucos anos atrás, quando desapareceu.


Desde então o poder do império draconiano diminuiu consideravelmente e, entre outras conseqüências, a caça aos solares enfraqueceu. Contam que os filhos do Sol começaram a ressurgir com maior freqüência e, dados os acontecimentos em Nexus há uma semana, quando quatro de nós despertaram no mesmo dia... Ah, sim, Jerfar. Você deve ter notado que eu disse "quatro". Existe mais um conosco, que estava explorando a cidade quando nos encontramos. Ela deve nos procurar em sua catedral em breve, e eu ficaria grato se você pudesse abrir para ela as portas de seu Sanctum, para que ela possa participar desta reunião.


Bem, isso deve explicar a situação na Criação. Os filhos do Sol novamente caminham pelo mundo, mas ainda não o governam. Minha opinião é que vivemos a aurora de uma nova era. Há cada vez mais de nós, ainda que amedrontados e desorganizados; e o Império dos Draconianos está enfraquecido. Assim como o Manse Imperial foi a chave para o poderio Draconiano nos últimos séculos, as maravilhas de Denandsor podem ser a chave para a criação de uma era digna dos filhos do Sol.


O que nos leva então a suas outras perguntas. Estamos aqui em seu Sanctum conversando, graças a um artefato que nos protegerá da maldição de Denandsor durante uma semana. Funciona apenas com Solares. Podemos ficar um tempo total de uma semana na área afetada pela maldição. Se este Sanctum está protegido da maldição, e se ao final desta conversa decidirmos cooperar, aceitaremos sua oferta de abrigo, pois isso nos poupará de ir até além dos portões da cidade todas as noites, ou sempre que quisermos uma pausa para organizar nossas ações.


O artefato que nos protege veio ligado a condições, que tentaremos cumprir à extensão máxima de nossas habilidades, pois existe um contrato selado por mim as regendo. Em troca do artefato, da possibilidade de explorar a Cidade dos Criadores durante uma semana, precisamos encontrar e levar à Nexus o Ãâ€mnium, um artefato que será utilizado para proteger a cidade contra a iminente invasão de um Deathlord, que provavelmente ocorrerá durante a Calibração.


Durante este período que nos foi dado, pretendemos, além de buscar o Ãâ€mnium, encontrar uma maneira de acabar com a maldição que torna vazia esta cidade, para que ela possa recuperar sua importância e esplendor. Para ambos estes objetivos, pedimos sua ajuda.


Quanto às armas que portamos, o fazemos porque há muito ninguém adentra os muros de Denandsor, e não sabíamos, não sabemos o que encontraremos por aqui. Se as armas são desnecessárias, se os autômatos que guardam as ruas, portões e manses desta cidade não representam para nós ameaça alguma, as armas não serão utilizadas.


Expostos nossos motivos, métodos e objetivos, as questões que temos a fazer tornam-se até mesmo dispensáveis para alguém tão perspicaz. Queremos saber se aceita nos ajudar com seu conhecimento sobre esta Cidade, em troca da possibilidade de quebra da maldição. Queremos conhecer os perigos que Deandsor nos oferece, e os meios de evitá-los ou sobrepujá-los. Queremos saber sobre a maldição, como chegar à sua origem e como desfazê-la. Queremos saber sobre o Ãâ€mnium, sua aparência e onde encontrá-lo.


Queremos saber se Jerfar, o deus da Cidade dos Criadores, fará parte deste evento que pode ser o primeiro e mais importante marco na era em que os Filhos do Sol retornam, fará parte da história.
 
"Sua 'gentileza' é notável", responde Jerfar quase que sarcasticamente para Protus.


Durante todo o discurso de Phineas, ele permanece em silêncio, talvez julgando suas palavras. Ele analisa com os olhos tanto quanto pode seu anima, que ilumina o salão (mostrando que há várias outras séries de colunas como a em que vocês estão).


Assim que Nyx acaba, Jerfar ainda espera um pouco antes de responder.


"Entendo. O mundo mudou mais que eu imaginava. Mesmo para um imortal, o tempo que eu passei aqui é imenso. Mesmo durante o reinado dos Draconianos, eu raramente saí de minha morada. Nós nos toleramos, mas eu nunca aceitei o poder deles. O isolamento me fez mal, de fato."


Tudo isso, ele diz quase que para si mesmo. Em seguida, ele volta o olhar para Phineas.


"Certo, tomei minha decisão. Simplesmente uma manifestação de seu anima não é o suficiente para provar sua relação com o Arconte... Porém isso não importa. Se toda a ajuda que vocês precisam consiste em informações, e se seu objetivo é anular a maldição, eu concordarei em ajudar. Minha única condição é que o Eclipse sele um pacto atestando que vocês não farão qualquer mal a mim e que não causarão danos à cidade. Assim que isso for feito, eu posso começar a responder suas perguntas. Eu posso dizer que conheço a cidade perfeitamente. Podem fazer qualquer pergunta sobre as defesas, estrutura geográfica ou história de Denandsor, e eu responderei. Eu só devo avisá-los de já que não conheço o artefato que vocês buscam. Eu poderia ter ideias de sua localização, mas nenhuma informação exata sobre esse Omnium. Então, humanos, o que me dizem?"


"A propósito, você disse que vocês têm um companheiro? Bem, então ela acaba de entrar em meu templo. Vou abrir o portal."


Shakti


Você logo chega ao templo. Refazer os passos deles não é difícil, e a rota combinada anteriormente leva diretamente ao destino. Assim que você entra lá, um tampo sobre o altar branco do templo se abre. Uma pequena estátua branca surge do chão, dizendo: "Seus companheiros já chegaram, humana. Entre, eles a esperam."
 

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